terça-feira, 29 de junho de 2010

Formas de prevenir a disseminação dessas práticas...

Em primeiro lugar é imprescindível que a instituição faça um trabalho de conscientização do corpo discente sobre as leis de propriedade intelectual, bem como as consequências no caso de violação das mesmas. Mais importante do que criar regras e normas de conduta, é fazê-las visíveis e conhecidas por todos. Certamente é obrigação de qualquer um estar ciente de seus direitos e deveres, desde que saiba onde e como acessá-los.
Outra alternativa de prevenção está nas mãos do corpo docente, que pode limitar as pesquisas de trabalhos solicitados a fontes conhecidas e por ele indicadas. Como isso nem sempre é possível, já que uma das principais funções da academia é exatamente desenvolver as capacidades cognitivas dos seus alunos, cabe ao docente orientar sobre as melhores formas de se efetuar uma pesquisa, assim como indicar as fontes mais confiáveis para determinados assuntos.
Como opção pós-conclusão do trabalho, existem as ferramentas de verificação que podem ser utilizadas pelos docentes nas correções dos trabalhos apresentados. Existem desde opções mais simples, como serviços de busca gratuitos (Google, etc.) onde é possível jogar frases aleatórias e descobrir indícios de cópia, como serviços mais elaborados e pagos, voltados especificamente para essa finalidade (Turnitin, etc.). Mesmo apresentando diferenças visíveis, ambos necessitam de um fator crucial: interesse do corpo docente, principalmente no que tange a formação consistente do seu aluno. E se necessário, na mudança de comportamento necessária para a extinção dessa prática ilegal de violação de direitos autorais.

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