terça-feira, 29 de junho de 2010

Produção acadêmica X Direito autoral

"O processo de produção científica – seja qual for sua caracterização e o nível do pesquisador – pressupõe a obediência às normas e preceitos éticos rígidos, que vão desde a elaboração do projeto até a divulgação final dos resultados." (GRIEGER, 2007, p. 247).
Optamos por uma análise em relação aos trabalhos acadêmicos, como forma de refletir sobre a dicotomia gerada pelo livre e amplo acesso a produções intelectuais alheias. De um lado os benefícios mil propiciados pela facilidade de encontrar tudo em todos os lugares, do outro os malefícios gerados pelas mentes mal intencionadas e preguiçosas, onde a prática do “copiar e colar” é difundida (embora não seja uma ação praticada e aceita pela maioria). São essas omissões de citações diretas e paráfrases, em que o aluno usa as idéias e/ou as palavras de outra pessoa sem mencioná-las, como se fosse o próprio criador (vulgarmente conhecidas como plágio), que caracterizam violações aos direitos autorais no âmbito acadêmico.
Assim como a compra e venda de monografias, trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Segundo matéria veiculada no jornal Folha de São Paulo (MARQUES, 2002) esse é um mercado próspero e de fácil acesso controlado por pessoas que deveriam, hipoteticamente, contribuir para o desenvolvimento intelectual dos alunos. Mas junte-se uma xícara de alunos preguiçosos, uma colher de faculdades caça-níqueis (todas florescidas com o adubo da medonha Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e um copo de profissionais medíocres e temos o bolo dos trabalhos universitários em linha de montagem.

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